Em 2025, mais de 370 mil clientes da Energisa, incluindo os de Muriaé, enfrentaram interrupções no fornecimento de energia devido a galhos de árvores que atingiram a rede elétrica. O problema, além de provocar a falta de luz, representa risco de acidentes graves, como choques elétricos e até incêndios.
De acordo com a concessionária, quando os galhos crescem em excesso e encostam na fiação, podem romper cabos e deixar bairros inteiros sem energia. A situação gera transtornos para a população e compromete o funcionamento de serviços essenciais, como escolas, postos de saúde e hospitais, que dependem da eletricidade para garantir atendimento seguro.
A Energisa alerta que em dias de chuva ou vento forte o risco de queda de galhos aumenta significativamente, tornando a poda preventiva indispensável. O trabalho, no entanto, precisa começar antes que a árvore represente perigo. Em áreas públicas, a responsabilidade é das prefeituras, que devem planejar o plantio e manter a vegetação controlada. Já em áreas privadas, como calçadas e terrenos, o dever é dos proprietários.
A empresa só atua quando os galhos já estão em contato direto com os fios, pois a atividade exige técnica especializada e equipamentos de segurança. Além de evitar a interrupção no fornecimento de energia, a poda também ajuda a prevenir queimadas. Galhos secos e folhas acumuladas podem servir de combustível para o fogo, especialmente em períodos de estiagem, aumentando o risco de incêndios.
A orientação da concessionária é que não sejam plantadas árvores embaixo ou muito próximas à rede elétrica. Em calçadas, devem ser escolhidas espécies de pequeno porte, com altura máxima de quatro metros. Já em áreas rurais, deve-se respeitar a faixa de servidão da rede elétrica, mantendo distância mínima de dez metros dos cabos.
Em casos de acidente, cabos partidos ou falta de energia, os clientes devem acionar a Energisa pelos canais digitais (Energisa On e Gisa) ou pelo Call Center, no número 0800-032-0196.