Energisa alerta para os riscos com energia elétrica durante as férias escolares

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Com a chegada das férias escolares, aumenta o tempo livre das crianças para brincadeiras, o que exige atenção redobrada dos pais e responsáveis. A Energisa Minas Rio emitiu um alerta sobre os riscos relacionados ao uso da energia elétrica nesse período, especialmente com a prática de soltar pipas, atividade muito comum nos meses de junho e julho.

Segundo a concessionária, houve um aumento de 189% no número de clientes afetados por interrupções no fornecimento de energia causadas por pipas entre junho e julho de 2024. Ao todo, mais de 13 mil clientes foram impactados por esse tipo de incidente, que pode comprometer serviços essenciais como hospitais e escolas.

A empresa recomenda que pipas sejam soltas em locais abertos e afastados da rede elétrica, como campos e parques. Também é importante evitar a prática em dias chuvosos ou com incidência de raios, para reduzir o risco de acidentes graves. O uso de cerol, linha chilena ou qualquer outro tipo de material cortante deve ser evitado, por representar risco de ferimentos e danos à rede elétrica.

Além da segurança, a Energisa chama atenção para o aumento do consumo de energia durante as férias. Com mais tempo em casa, é comum o uso intensivo de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. A concessionária orienta a população a desligar os equipamentos quando não estiverem em uso, aproveitar a luz natural e desconectar os aparelhos da tomada ao viajar, evitando o consumo em modo stand-by.

Outras medidas recomendadas incluem o uso de lâmpadas de LED, que consomem menos energia, e a realização de banhos mais curtos, mantendo o chuveiro desligado quando não estiver em uso. Também é importante evitar o uso excessivo de benjamins e extensões, que podem sobrecarregar a rede elétrica da residência.

De acordo com Filipe Dini, gerente de operação da Energisa Minas Rio, os cuidados são simples, mas essenciais:

“Soltar pipa perto da fiação, além de ser perigoso para a pessoa, pode afetar toda uma comunidade, causando interrupções no fornecimento de energia para serviços essenciais”, alerta.

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