A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, em primeiro turno, um projeto de lei de autoria do deputado estadual Dr. Wilson Batista que trata do enfrentamento ao câncer de mama. A proposta prevê a realização da mamografia de rastreamento a partir dos 40 anos e dispensa o pedido médico para a realização do exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o parlamentar, o objetivo é reduzir barreiras de acesso e facilitar o diagnóstico precoce, considerado fundamental para aumentar as chances de cura da doença. O câncer de mama é um dos tipos mais incidentes entre as mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A proposta segue agora para votação em segundo turno na ALMG. Caso seja aprovada em definitivo, Minas Gerais poderá ampliar a oferta do exame e se tornar referência em políticas de prevenção e cuidado à saúde da mulher.
Segundo estimativa do INCA, mais de 73 mil novos casos de câncer de mama devem ser registrados no Brasil em 2025. A mamografia é apontada por especialistas como o método mais eficaz para detecção precoce da doença.
