Um carro capotado, pessoas ensanguentadas e presas entre as ferragens, equipes de socorro chegando ao local. A cena, que parecia um grave acidente, na verdade fazia parte de uma simulação realizada pela EcoVias, concessionária responsável pela administração da rodovia. O treinamento teve como objetivo alinhar e aprimorar os trabalhos das equipes de resgate para garantir mais eficiência no atendimento às vítimas em situações reais.
Segundo Aldeilson Rodrigues, da EcoVias, o exercício é fundamental para testar a integração entre as instituições envolvidas e preparar os profissionais para ocorrências de grande complexidade.
Além das equipes da EcoVias, participaram também o Corpo de Bombeiros, o SAMU e a Polícia Rodoviária Federal. Cada órgão executou um papel específico, como se fosse uma operação real — desde o isolamento da área até o atendimento e transporte das vítimas.
O cenário simulado envolveu um acidente grave, classificado como de risco três, devido ao vazamento de combustível. No enredo, um caminhão de combustíveis atropelou uma égua, e, em seguida, um carro colidiu na traseira do caminhão, capotando. Outro veículo acabou se envolvendo na sequência da colisão. As equipes levaram 52 minutos para realizar todo o atendimento, incluindo o resgate da égua, que foi encaminhada ao Hospital Veterinário da FAMINAS.
De acordo com a coordenação do curso de Medicina Veterinária da FAMINAS, a simulação também serve como aprendizado para os alunos, que vivenciam na prática a rotina de situações de emergência envolvendo animais.
As estudantes Ana Carolina e Samara participaram da simulação e destacaram a experiência como marcante e enriquecedora para a formação profissional.
A simulação, que acontece uma vez por ano, reforça o compromisso das equipes envolvidas em oferecer respostas cada vez mais rápidas e eficazes no atendimento a vítimas de acidentes nas rodovias da região.
